Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 62
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 531-538, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042338

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the effect of treadmill walking on maternal heart rate (MHR) and cardiotocographic parameters (basal fetal heart rate [FHR], active fetal movements [AFM], number of accelerations and decelerations, and short-term variation [STV] and long-term variation [LTV] of fetal heart rate) in pregnant women at 36 weeks. Methods A nonrandomized, open clinical trial involving 88 healthy pregnant women submitted to moderate intensity walking and computed cardiotocography in 3 20- minute periods (resting, treadmill walking, and postexercise recovery). Results The mean FHR decreased during walking (resting: 137 bpm; treadmill: 98 bpm; recovery: 140 bpm; p<0.001), with bradycardia occurring in 56% of the fetuses in the first 10minutes of exercise, and in 47% after 20minutes. Bradycardia was not detected in the other phases. The mean STV and HV were 7.9, 17.0, and 8.0 milliseconds (p<0.001) and 7.6, 10.8 and 7.6 bpm (p=0.002) in the resting, walking and recovery phases, respectively. Themean number of fetalmovements in 1 hour was 29.9, 22.2 and 45.5, respectively, in the 3 periods (p<0.001). In overweight/obese women, the mean FHR was lower (p=0.02). Following the logistic regression analysis, two variables remained significantly associated with bradycardia: maternal fitness in the 28th week of pregnancy (protective effect) and maternal weight (increased risk). Conclusion In healthy fetuses, physical exercise proved to be safe, since, although FHR and AFM decreased during treadmill walking, an increase in SVT and LTV was observed.


Resumo Objetivo Determinar o efeito da caminhada em esteira sobre a frequência cardíaca materna (FCM) e parâmetros cardiotocográficos (batimentos cardiofetais basais [BCFs], movimentos ativos fetais [MAFs], número de acelerações e desacelerações e variabilidade de curta [STV] e longa [LTV] duração da frequência cardíaca fetal) em gestantes na 36a semana. Métodos Foi realizado umensaio clínico não randomizado e aberto com 88 gestantes saudáveis submetidas a caminhada de moderada intensidade na esteira e a cardiotocografia computadoriza em 3 momentos de 20 minutos (antes, durante e após a caminhada). Resultados A média dos BCFs diminuiu durante a caminhada, retornando a níveis prévios (antes: 137 bpm; durante: 98 bpm; após: 140 bpm; p<0,001), com bradicardia ocorrendo em 56% dos fetos nos primeiros 10 minutos do exercício, e em 47% após 20 minutos. A bradicardia fetal não foi observada em outrosmomentos (antes ou depois). As médias da STV e da LTV foram 7,9, 17,0 e 8,0milissegundos (p<0,001) e 7,6, 10,7 e 7,6 bpm (p=0,002) antes, durante e após a caminhada, respectivamente. Amédia dos números dos MAFs em 1 hora foi 29,9, 22,2 e 45,5, respectivamente, nos três momentos (p<0,001). Nas mulheres com sobrepeso/obesidade, a média da FCM foi menor (p=0,02). Após a análise de regressão logística, duas variáveis permaneceram significativamente associadas a bradicardia: aptidão maternal na 28a semana de gravidez (efeito protetor) e peso materno (aumento do risco). Conclusão Em fetos saudáveis, o exercício físico mostrou-se seguro, uma vez que, embora os BCFs e osMAFs diminuam durante a caminhada na esteira, foi observado um aumento da SVT e da LTV.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Safety , Heart Rate, Fetal/physiology , Pregnancy/physiology , Exercise/physiology , Fetus/physiology , Pregnancy Trimester, Third/physiology , Blood Pressure/physiology , Cardiotocography , Walking/physiology
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(11): 545-551, Nov. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843880

ABSTRACT

Abstract Objective To determine methods of contraception used by adolescents before and after pregnancy. Methods A cross-sectional study was performed, and data were collected from medical records of all teens in puerperal consultation at the Hospital da Mulher - José Aristodemo Pinotti (Caism), Universidade Estadual de Campinas (CAISM), São Paulo, Brazil, between July 2011 and September 2013. The inclusion criterionwas being 10 to 19 years old, and the exclusion criterion was having a first consultation 90 days after childbirth. Statistical analyseswere performed with averages, standard deviations, percentages, correlations and Fisher's exact tests using the SAS program, version 9.4. Results A total of 196 adolescents in postpartum consultation were included (44 days after childbirth on average). The majority was older than 14 years (89%), with an average age of 16.2 years, and the most were exclusively breast-feeding (70%). Before pregnancy, the use of any contraceptive methods was mentioned by 74% adolescents; the most frequent use was combined oral contraceptive followed by condom. The main reason for abandoning the use of contraception was the occurrence of an unintended pregnancy (41%), followed by reports of side effects (22%), behavior issues (18%) and desire for pregnancy (16%). A positive correlation was found between the age of the adolescent at the moment of childbirth, the age of menarche (r = 0.3), and the first sexual intercourse (r = 0.419). Vaginal delivery occurred in 76% of the cases. After birth, depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) was the contraception method most frequently used (71%), followed by oral contraceptives (11.8%) and intrauterine devices (IUDs, 11.2%). Conclusions The most prescribed contraceptive method before pregnancy in adolescents who had childbirth was combined oral contraceptives. Many of the study participants had an unintended pregnancy. After childbirth, the most used contraceptive method was DMPA. To improve contraception and reduce the chance of unintended pregnancies among adolescents, we should promote the use of long-acting reversible contraceptives (LARCS).


Resumo Objetivo Conhecer os métodos contraceptivos utilizados por adolescentes antes e após a gravidez. Métodos Estudo transversal, os dados foram coletados de prontuários médicos de todas as adolescentes em consulta puerperal do Hospital da Mulher - José Aristodemo Pinotti (CAISM), Unicamp, São Paulo, Brasil, entre julho de 2011 e setembro de 2013. O critério de inclusão foi idade entre 10 e 19 anos, e o critério de exclusão foi primeira consulta com mais de 90 dias após o parto. As análises estatísticas foram realizadas com médias, desvios-padrão, porcentagens, correlações e teste exato de Fisher utilizando o pro grama SAS, versão 9.4. Resultados Um total de 196 adolescentes em consulta pós-parto foram incluídas (em média 44 dias após o parto). A maioria tinha mais do que 14 anos (89%), com idade média de 16,2 anos, e estava em aleitamento exclusivo (70%). Antes da gravidez, o uso de quaisquer métodos anticoncepcionais foi mencionado por 74% das adolescentes; o mais frequente foi contraceptivo oral combinado seguido de preservativo. A principal razão para abandonar o uso de contracepção foi a ocorrência de gravidez indesejada (41%), seguido por relatos de efeitos colaterais (22%), problemas comportamentais (18%) e desejo de gravidez (16%). Uma correlação positiva foi encontrada entre a idade da adolescente no momento do parto, a idade da menarca (r = 0,3), e a primeira relação sexual (r = 0,419). O parto vaginal ocorreu em 76% dos casos. Após o nascimento, acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) foi o método de contracepção mais utilizado (71%), seguido do contraceptivo oral (11,8%) e do dispositivo intrauterino (DIU) (11,2%). Conclusões O método anticoncepcional mais prescrito antes da gravidez em adolescentes que tiveram parto no serviço foi contraceptivo combinado oral. Muitas participantes do estudo tiveram uma gravidez indesejada. Após o parto, o método contraceptivomais utilizado foi DMPA. Paramelhor contracepção e reduzir a chance de gravidez indesejada entre adolescentes, devemos promover e estimular o uso de contraceptivos reversíveis longa ação.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Choice Behavior , Contraception , Contraception Behavior , Contraception/trends , Contraceptive Agents, Female , Cross-Sectional Studies , Forecasting , Medroxyprogesterone Acetate , Postpartum Period
5.
Clinics ; 68(7): 922-927, jul. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-680713

ABSTRACT

OBJECTIVE: To study the prevalence of potentially life-threatening maternal conditions and near miss in Brazil according to maternal age. METHODS: A secondary analysis of the 2006 Brazilian demographic health survey database using a validated questionnaire to evaluate maternal morbidity with a focus on age extremes. The study included 5,025 women with at least 1 live birth in the 5-year reference period preceding their interviews. Three age range periods were used: 15-19 years (younger age), 20-34 years (control), and 35-49 years (advanced maternal age). According to a pragmatic definition, any woman reporting eclampsia, hysterectomy, blood transfusion, or admission to the intensive care unit during her pregnancy/childbirth was considered a near-miss case. The associations between age and severe maternal morbidity were further assessed. RESULTS: For the 6,833 reported pregnancies, 73.7% of the women were 20-34 years old, 17.9% were of advanced maternal age, and only 8.4% were of younger age. More than 22% of the women had at least one of the complications appraised, and blood transfusion, which was more prevalent among the controls, was the only variable with a significant difference among the age groups. The overall rate of maternal near miss was 21.1 per 1000 live births. There was a trend of higher maternal near miss with increasing age. The only significant risk factor identified for maternal near miss was a lower literacy level among older women. CONCLUSIONS: There is a trend towards worse results with increasing age. The investigation of the determinants of maternal near miss at the community level using an innovative approach through a demographic health survey is an example suggested for under-resourced settings. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Maternal Age , Maternal Mortality , Pregnancy Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Gestational Age , Health Surveys , Morbidity , Pregnancy Outcome/epidemiology , Risk Factors , Socioeconomic Factors
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(10): 286-291, out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611345

ABSTRACT

OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informações coletadas em uma Ficha Obstétrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95 por cento para as variáveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparação dos resultados perinatais. Assumiu-se nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: No período ocorreram 24.000 partos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02 por cento), sendo a frequência de baixo peso ao nascer de 15,1 por cento. A gestação neste grupo foi recorrente em 294 (8,2 por cento). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertensão não se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associação com lúpus eritematoso sistêmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete também foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85 por cento das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pré-natal. CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso ao nascer é maior entre as adolescentes do que na população geral. Também chamou a atenção o grande número de adolescentes com menos de seis consultas durante o pré-natal. O antecedente de aborto e a presença de lúpus eritematoso sistêmico foram fatores de risco para ocorrência de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.


PURPOSES: To determine the rate of low birth weight and some of the risk factors associated with this event among adolescents. METHODS: A cross-sectional study conducted between October 1994 and December 2009 at a maternity in Campinas, in Brazil, using information generated from the computerized obstetric form. After selection of adolescents who delivered at this hospital, two groups were created, with and without low birth weight, respectively. Relative risk and 95 percent confidence interval for all independent variables (risk factors) and the Χ2 test for some perinatal results were performed. The level of significance was set at 5 percent. RESULTS: During the study period, 24,000 births occurred at CAISM. Of these, 2,404 occurred among 2,357 teenagers (10.02 percent) and the frequency of low birth weight was 15.1 percent. Adolescent pregnancy recurred in 294 (8.2 percent). Age less than 15 years-old, anemia, smoking, and hypertension were not significantly associated with low birth weight. Antecedent of miscarriage and association with systemic lupus erythematosus increased the risk of low birth weight. Cesarean section and an Apgar score below seven were more prevalent among adolescents with low birth weight, and 85 percent of all adolescents had less than six prenatal visits. CONCLUSIONS: The prevalence of low birth weight is higher among adolescents than among adult women, and there was a large number of adolescents with less than six prenatal visits . The antecedent of miscarriage and the presence of systemic lupus erythematosus were risk factors associated with the occurrence of low birth weight among adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Infant, Low Birth Weight , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(2): 81-86, fev. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593311

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a frequência de resultados gestacionais e neonatais desfavoráveis em mulheres com rastreamento positivo e diagnóstico negativo para diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo e descritivo realizado entre 2000 e 2009. Foram incluídas no estudo 409 gestantes com rastreamento positivo para diabetes mellitus. As variáveis estudadas foram: maternas (idade, índice de massa corpórea, antecedente de cesárea, macrossomia ou diabetes mellitus em gestação anterior, antecedente pessoal e familiar de diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica) e neonatais (poli-hidrâmnio, idade gestacional por ocasião do parto, prematuridade, cesárea, recém-nascido (RN) grande para idade gestacional (GIG), macrossomia, índice de Apgar, síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia). Inicialmente foi realizada análise descrita uni e multivariada para a ocorrência de fatores de risco e desfechos neonatais. Foram descritas as prevalências e respectivos intervalos de confiança a 95 por cento. RESULTADOS: em 255 (62,3 por cento) das gestantes a via de parto foi cesárea. Quanto aos resultados perinatais, 14,2 por cento dos RN foram classificados como prematuros e 19,3 por cento dos RN como GIG. Os fatores de risco correlacionados com RN GIG foram sobrepeso ou obesidade, idade materna e antecedente de macrossomia em gestação anterior. CONCLUSÕES: na população com fatores de risco positivos ou glicemia de jejum alterada na primeira consulta do pré-natal, mesmo com curva glicêmica normal observa-se taxa de RN GIG elevada assim como índice de cesárea acima dos valores habitualmente presentes nas populações consideradas de baixo risco. As grávidas com tais características constituem um grupo diferenciado.


PURPOSE: to determine the prevalence of adverse gestational and neonatal outcomes in women with a positive screening and negative diagnosis for gestational diabetes mellitus (GDM). METHODS: a retrospective descriptive cross-sectional study was conducted from 2000 to 2009 on 409 women with positive screening for GDM. The maternal variables studied were: age, body mass index, history of cesarean section, macrosomia or diabetes mellitus in a previous pregnancy and a personal or family history of diabetes mellitus and chronic arterial hypertension. The neonatal variables studied were: polyhydramnios, gestational age at birth, prematurity, cesarean delivery, large for gestational age (LGA) newborn, macrosomia, Apgar score, neonatal respiratory distress syndrome, hypoglycemia and hyperbilirubinemia. Uni- and multivariate descriptive analyses were first performed regarding risk factors and neonatal outcome and the prevalences and respective 95 percent confidence intervals were determined. RESULTS: the route of delivery was cesarian section in 255 cases (62.3 percent), preterm birth occurred in 14.2 percent of cases and 19.3 percent of the newborns were LGA. The risk factors correlated with LGA newborns were overweight or obesity, maternal age and a history of macrosomia in a previous pregnancy. CONCLUSIONS: a high rate of LGA newborns was observed in the population with positive risk factors or altered fasting glycemia on the occasion of the first prenatal visit, even when the glycemia curve was normal, with cesarean rates above those habitually observed in populations considered to be of low risk. Pregnant women with these characteristics represent a differential group.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Diabetes, Gestational , Fetal Macrosomia , Blood Glucose/analysis , Hyperglycemia , Prenatal Care
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(1): 11-18, jan. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-539138

ABSTRACT

OBJETIVO: descrever os resultados perinatais adversos em pacientes com centralização de fluxo sanguíneo fetal, utilizando a relação entre os índices de pulsatilidade das artérias cerebral média e umbilical (IPACM/IPAU) e entre os índices de resistência das artérias cerebral média e umbilical (IRACM/IRAU), assim como comparar os dois índices diagnósticos. MÉTODOS: foram incluídas 151 gestantes com diagnóstico de centralização de fluxo sanguíneo atendidas na maternidade da Universidade Estadual de Campinas, cujo parto ocorreu até 15 dias após o diagnóstico ultrassonográfico. Foram considerados como resultados perinatais adversos: índice de Apgar inferior a sete no quinto minuto, internação em UTI neonatal, concepto pequeno para a idade gestacional, sofrimento fetal agudo, mortalidade perinatal, hipoglicemia, policitemia, enterocolite necrosante, hemorragia cerebral, hemorragia pulmonar, anemia, septicemia, doença de membrana hialina, síndromes convulsivas, síndrome de hiper-reflexia e insuficiência renal. As frequências dos resultados perinatais adversos (RPA) para as relações cérebro-placentária foram comparadas utilizando-se o teste exato de Fisher ou o do χ2 de Pearson, considerando-se como estatisticamente significativo o nível de 5 por cento. Os resultados perinatais adversos foram avaliados de acordo com a idade gestacional, utilizando-se o teste de tendência de Cochrane-Armitage. RESULTADOS: os resultados perinatais adversos para o grupo em que os dois índices apresentaram-se alterados constatou que 62,5 por cento dos recém-natos necessitaram de internação em UTI, conceptos pequenos para a idade gestacional (PIG) ocorreram em 75,2 por cento, sofrimento fetal agudo em 35,3 por cento, hipoglicemia em 84,4 por cento, policitemia em 8,3 por cento, enterocolite necrosante em 4,2 por cento e hemorragia cerebral em 2,1 por cento. Constatou-se associação significativa das relações IPACM/IPAU e IRACM/IRAU, no decorrer da idade gestacional, ...


PURPOSE: to describe adverse perinatal outcomes in patients with fetal blood flow centralization, using the relationship between the pulsatility indexes of the middle cerebral and umbilical arteries (MCAPI/UAPI), and between the resistance indexes of the middle cerebral and umbilical arteries (MCARI/UARI), as well as to compare both diagnostic indexes. METHODS: 151 pregnant women with diagnosis of blood flow centralization, attended to at the maternity hospital of Universidade Estadual de Campinas, whose delivery occurred up to 15 days after the ultrasonographic diagnosis, were included. It was considered as adverse perinatal outcomes: Apgar index lower than 7 at the fifth minute, permanence in neonatal ICU, small fetus for the gestational age, severe fetal suffering, perinatal death, hypoglycemia, polycythemia, necrotizing enterocolitis, brain hemorrhage, lung hemorrhage, anemia, septicemia, hyaline membrane disease, convulsive syndromes, hyperreflexia syndrome and kidney insufficiency. Rates of the perinatal adverse outcomes (PAO) for the brain-placentary ratios have been compared, using Fisher's exact or Pearson's χ2 tests, at 5 percent significance level. Adverse perinatal outcomes according to the gestational age have been evaluated using the Cochrane-Armitage test for trend. RESULTS: the adverse perinatal outcomes for the group with the two indexes altered were: 62.5 percent of the newborns needed to be placed in an ICU, 75.2 percent were small for the gestational age (SGA), 35.3 percent were under severe fetal suffering, 84.4 percent had hypoglycemia, 8.3 percent polycythemia, 4.2 percent necrotizing enterocolitis, and 2.1 percent brain hemorrhage. There has been significant association between the MCAPI/UAPI and MCARI/UARI ratios along the gestational age, and the need for neonatal intensive care, small fetuses for the gestational age, septicemia, necrotizing enterocolitis, kidney insufficiency, hyaline membrane disease, ...


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Brain/blood supply , Brain/embryology , Cerebrovascular Circulation , Fetal Diseases/physiopathology , Fetal Diseases , Ultrasonography, Doppler , Ultrasonography, Prenatal , Middle Cerebral Artery , Regional Blood Flow , Umbilical Arteries
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(10): 485-491, out. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-531707

ABSTRACT

OBJETIVOS: comparar a evolução materna e perinatal após a utilização da analgesia peridural contínua versus analgesia combinada raqui-peridural em parturientes primigestas. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico aleatorizado com 128 gestantes primigestas em trabalho de parto, divididas em dois grupos: analgesia peridural (APC) com 65 mulheres e grupo analgesia combinada raqui-peridural (ACRP) com 63, admitidas no pré-parto de duas maternidades na cidade de Jundiaí - SP. Foram estudadas as variáveis: tempo de latência de instalação da analgesia, intensidade da dor e tempo total decorrido até a dilatação completa, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, tempo de resolução do parto, grau de bloqueio motor, efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido, hipotensão arterial, e grau de satisfação materna. Foram critérios de inclusão: primigestas, estado físico ASA 1 e 2, feto único, apresentação cefálica, de termo, dilatação cervical de 3 a 6 cm e solicitação de analgesia pelo obstetra. Foram excluídas mulheres com morbidades, ruptura de membranas, anormalidades fetais e uso de opioides até quatro horas antes. Para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis contínuas não paramétricas e os testes exato de Fisher e χ2 de Pearson, para variáveis categóricas. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para velocidade de dilatação cervical, tempo para resolução do parto, parâmetros hemodinâmicos maternos, vitalidade do recém-nascido, complementações analgésicas durante o trabalho de parto e modo de parto. Houve maior rapidez de instalação da analgesia no grupo da ACRP e menor bloqueio motor no grupo de APC. Não foram observadas diferenças em relação aos efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido e hipotensão, sendo hipotensão mais frequente no grupo APC (16,9 versus 6,3 por cento) e náusea no grupo ACRP (6,3 versus 3,1 por cento). CONCLUSÕES: as duas técnicas mostraram-se seguras e eficientes, ...


PURPOSE: to compare maternal and perinatal results, after the use of continuous peridural versus combined rachidian and peridural analgesia in primiparous parturients. METHODS: randomized clinical trial with 128 primiparous pregnant women in labor, divided into two groups: peridural analgesia (CPA) with 65 women, and combined continuous rachidian and peridural analgesia (CRPA) with 63, all of them admitted in the pre-labor period at two maternities in Jundiai, in the state of São Paulo. The variables studied were: latency of analgesia onset, pain intensity, total time until complete dilation, Apgar index at the first and fifth minutes, labor duration, degree of motor blockade, adverse effects such as vomiting, pruritus, arterial hypotension and degree of maternal fulfillment. Inclusion criteria were: primiparous, physical condition ASA 1 and 2, an only foetus, cephalic presentation, term delivery, 3 to 6 cm cervical dilation, and analgesia required by the obstetritian. Women with morbidity, membrane rupture, fetal abnormality and use of opioids up to four hours before were excluded. The Mann-Whitney test was used for the statistical analysis of non-parametric continuous variables, and Fisher's exact and Pearson's χ2 tests, for the categoric variables. RESULTS: there was no difference between the groups concerning the length of cervical dilation, labor duration, maternal hemodynamic parameters, newborn vitality, analgesic complementation during labor and type of delivery. Analgesia onset was quicker in the CRPA group, and the CPA group presented less motor blockade. Differences concerning adverse effects such as nausea, vomiting, pruritus and hypotension have not been observed, but hypotension was more frequent in the CPA group (6.3 versus 3.1 percent). CONCLUSIONS: both techniques have proved to be safe and efficient, but CRP has provided an earlier onset, with quicker pain relief. The lesser motor blockade in the CPA group has allowed ...


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, Spinal , Analgesia, Obstetrical/methods , Prospective Studies , Time Factors , Treatment Outcome , Young Adult
11.
Rev. saúde pública ; 42(5): 886-894, out. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-493836

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar os fatores determinantes do acesso de adolescentes gestantes a serviços de atenção primária à saúde, anterior à ocorrência da gestação. MÉTODOS: Estudo transversal baseado em referencial teórico. O acesso a serviços foi analisado em cinco dimensões: geográfico, econômico, administrativo, psicossocial e de informação. Participaram 200 adolescentes primigestas (10 a 19 anos) atendidas em uma unidade básica de saúde do município de Indaiatuba (SP), em 2003. Um questionário com perguntas abertas e fechadas referentes ao acesso ao último serviço de saúde utilizado, anterior à gestação, foi aplicado às participantes no momento de sua primeira consulta de pré-natal. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e por regressão logística múltipla, considerando as cinco dimensões de acesso. RESULTADOS: Mais da metade (63,7 por cento) das adolescentes utilizou algum serviço de saúde para consulta ginecológica...


OBJECTIVE: To assess determinants of access to primary care services prior to pregnancy by pregnant adolescents. METHODS: Theory-based cross-sectional study conducted to examine access to heath services at five dimensions: geographic, economic, administrative, psychosocial and information. There were included in the study 200 first-time pregnant adolescents (aged 10 to 19 years) who attended a primary care unit in the municipality of Indaiatuba, Southeastern Brazil, in 2003. Data was collected using a semi-structured questionnaire applied in face-to-face interviews conducted just before their first pre-natal care visit. Data analyses were performed through Person's chi-square or Fisher's exact test, and by a multivariate logistic regression model including all five dimensions of access. RESULTS: More than half (63.7 percent) of the adolescents utilized some gynecological care service. Information (43.8 percent) or psychosocial feelings of embarrassment or fear (37.0 percent)...


OBJETIVO: Analizar los factores determinantes del acceso de adolescentes gestantes a los servicios de atención primaria a la salud, anterior a la ocurrencia de la gestación. MÉTODOS: Se efectuó estudio transversal basado en referencial teórico. El acceso a servicios fue analizado en cinco dimensiones: geográfico, económico, administrativo, psicosocial y de información. Participaron 200 adolescentes primigestas (10 a 19 años) atendidas en una unidad básica de salud del municipio de Indaiatuba (Sureste de Brasil), en 2003. Se aplicó a las participantes en el momento de su primera consulta pre-natal un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas referentes al acceso al último servicio de salud utilizado, anterior a la gestación. Los datos fueron analizados por medio de la prueba de Chi cuadrado de Pearson o exacto de Fischer y por regresión logística múltiple, considerando las cinco dimensiones del acceso...


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Pregnancy , Young Adult , Appointments and Schedules , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Access to Information , Brazil , Epidemiologic Methods , Pregnancy in Adolescence/psychology , Primary Health Care , Reproductive Health Services , Reproductive Medicine , Sexual Partners , Socioeconomic Factors , Young Adult
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(2): 80-86, fev. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-483313

ABSTRACT

OBJETIVO: descrever o perfil clínico e laboratorial e complicações de pacientes com síndrome HELLP internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica e incluídas em um ensaio clínico randomizado para avaliar a eficácia do uso da dexametasona. MÉTODOS: O PRESente estudo corresponde a uma análise secundária das pacientes submetidas a um ensaio clínico randomizado realizado entre agosto de 2005 e novembro de 2006. A amostra foi composta de puérperas com diagnóstico de síndrome HELLP (pré ou pós-parto), que não fossem usuárias crônicas de corticosteróides ou portadoras de doenças crônicas que pudessem alterar os parâmetros laboratoriais da doença. Pacientes muito graves ou que não tivessem condições de consentir em participar também não foram incluídas no estudo. Os dados foram coletados por meio de formulários padronizados preparados especialmente para serem utilizados no estudo. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, idade gestacional na admissão e na interrupção da gestação, época do diagnóstico de síndrome HELLP, classificação da síndrome HELLP (completa ou incompleta), pressão arterial e diurese na admissão. Os resultados laboratoriais analisados no momento do diagnóstico da síndrome HELLP foram: hemoglobina, contagem de plaquetas e dehidrogenase lática, transaminases e bilirrubinas séricas. Analisaram-se ainda as complicações apresentadas: oligúria, insuficiência renal aguda, manifestações hemorrágicas, edema agudo de pulmão, óbito, necessidade de hemotransfusão e tempo de internamento hospitalar. A digitação e a análise estatística foram realizadas usando-se o programa Epi-Info 3.3.2. RESULTADOS: foram avaliadas 105 pacientes. A idade variou de 14 a 49 anos, com média de 26,7. Em relação à paridade, 56 pacientes (53,8 por cento) eram primigestas. O diagnóstico da síndrome HELLP foi feito no período pré-parto em 47 pacientes (45,2 por cento) com idade gestacional média de 32,4 semanas. Entre as complicações, encontraram-se...


PURPOSE: to describe the clinical and laboratorial profile of HELLP syndrome patients admitted at an Obstetric Intensive Care Unit (ICU) and included in a randomized clinical trial to evaluate the efficacy of dexamethasone in this clinical setting. METHODS: the present study is a secondary analysis of a randomized clinical trial design to evaluate the efficacy of dexamethasone in patients with HELLP syndrome. This sample of patients was composed of patients in the puerperium, with the diagnosis of HELLP syndrome (diagnosis made before or after delivery) who were not chronic corticosteroid users and not carriers of any chronic disease which could modify HELLP syndrome's laboratorial parameters. Patients who were too critical or whose condition did not allow them to consent to participate were not included. Data were extracted from the records used in the randomized clinical trial. Age, parity, gestational age at admission and delivery, time of diagnosis (before or after delivery), HELLP syndrome classification (partial or complete), arterial blood pressure, and diuresis at admission were considered for analysis. Among laboratorial findings, hemoglobin, platelet count, liver enzymes, LDH, and serum bilirubin were analyzed. Complications presented by the patients were also analyzed as well as need of blood transfusions and duration of hospitalization. Analysis was made by the Epi-Info 3.3.2 program. RESULTS: one hundred and five patients were analyzed. Age varied from 14 to 49 years (means of 26.7). Regarding parity, 56 patients (53.8 percent) were primiparas. Analyzing the timing of the diagnosis, 47 patients (45.2 percent) had the diagnosis before delivery. The mean gestational age in these patients was 32.4 weeks. Hemorrhagic manifestations were observed in 36 patients (34.3 percent), oliguria was present in 49 patients (46.7 percent) and criteria for acute renal failure were seen in 21 (20 percent) of the cases. Hemotransfusions were...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Dexamethasone/therapeutic use , Intensive Care Units , Pre-Eclampsia , Pregnancy Complications , Prognosis , HELLP Syndrome/drug therapy
13.
Rev. panam. salud pública ; 21(6): 357-364, jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-463152

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever o impacto da implementação oportuna de novas condutas recomendadas por consensos clínicos nacionais dirigidos à prevenção da transmissão vertical de HIV na maternidade de um hospital universitário público no Brasil. MÉTODO: Realizou-se um estudo retrospectivo de coorte dos partos de mulheres infectadas pelo HIV atendidos na instituição de 1990 a 2000. As condutas adotadas nesse período foram: 1) até 1994, amamentação contra-indicada, sem uso de drogas anti-retrovirais; 2) de 1995 a 1996, uso de zidovudina (AZT) pela gestante e pelo recém-nascido; 3) de 1997 a 1998, uso de AZT conforme protocolo ACTG 076; e 4) de 1999 a 2000, terapia anti-retroviral múltipla e cesárea eletiva. Em todos os períodos, a distribuição das drogas foi gratuita. Foram calculadas as taxas de transmissão nas quatro fases e as razões de risco de transmissão congênita para as fases e para cada intervenção profilática (amamentação, tipo de terapia anti-retroviral, tipo de parto). RESULTADOS: Foram estudadas 197 gestações. Houve redução na transmissão vertical da primeira para a quarta fase, de 32,3 para 25,7, 2,2 e 2,9 por cento. A maior queda, observada na terceira fase, ocorreu após a introdução do esquema completo do ACTG 076. O uso de terapia anti-retroviral combinada aumentou de 0 por cento na primeira fase para 46,4 por cento na quarta fase. Não houve nenhum caso de transmissão vertical nas gestantes tratadas com múltiplas drogas. O risco de transmissão vertical foi 5 vezes maior com amamentação do que sem amamentação (razão de risco = 5,06), 5 vezes maior sem terapia anti-retroviral contra uso do esquema ACTG completo (razão de risco = 5,29) e 4 vezes maior para parto com fórcipe contra cesárea eletiva (razão de risco = 4,13). CONCLUSÃO: A adoção oportuna de intervenções atualizadas, recomendadas por consenso nacional de especialistas, com provisão gratuita de drogas, mostrou-se eficiente para reduzir a transmissão congênita do HIV.


OBJECTIVE: To describe the impact, at the public maternity facility of a university hospital in Brazil, of the rapid implementation of new guidelines recommended by national consensus panels concerning the prevention of vertical HIV transmission. METHOD: We performed a retrospective study of deliveries by HIV-infected women at the public maternity facility of a university hospital in the city of Campinas, São Paulo, Brazil, from 1990 through 2000. The guidelines utilized at the facility during this period were: (1) from 1990 through 1994, contraindication to breast-feeding and no use of antiretroviral drugs; (2) 1995 and 1996, use of zidovudine (AZT) by the pregnant woman and the newborn; (3) 1997 and 1998, use of AZT according to the ACTG 076 protocol; and (4) 1999 and 2000, multiple antiretroviral agents and elective cesarean delivery. All the antiretroviral drugs were provided for free by Brazil's public health care system. The vertical transmission rate was calculated for each of the four stages, and the risk ratio for congenital transmission was calculated for each stage and for each prophylactic intervention separately (breast-feeding, type of antiretroviral drug, type of delivery). RESULTS: We studied 197 deliveries at the public maternity facility over that 1990-2000 period. Over the four stages, the rate of vertical transmission decreased: it was 32.3 percent in the first stage, 25.7 percent in the second, 2.2 percent in the third, and 2.9 percent in the fourth. The most pronounced decrease, observed from the second to the third stage, occurred after introduction of the full ACTG 076 regimen. The use of combined antiretroviral agents increased from 0 percent in the first stage to 46.4 percent in the fourth stage. There were no cases of vertical transmission in pregnant women treated with multiple drugs. The risk of vertical HIV transmission was 5 times as great with breast-feeding vs. no breast-feeding (risk ratio = 5.06), 5 times...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Infectious Disease Transmission, Vertical , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/transmission , Pregnancy Complications, Infectious , Anti-HIV Agents/administration & dosage , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Anti-Retroviral Agents/administration & dosage , Anti-Retroviral Agents/therapeutic use , Brazil , Breast Feeding/adverse effects , Cesarean Section , Cohort Studies , Drug Therapy, Combination , HIV Infections/congenital , HIV Infections/drug therapy , Odds Ratio , Practice Guidelines as Topic , Retrospective Studies , Zidovudine/administration & dosage , Zidovudine/therapeutic use
14.
Femina ; 34(11): 743-747, nov. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452901

ABSTRACT

A ciclicidade do sistema reprodutivo feminino relaciona-se a variações em muitos processos fisiológicos no decorrer do ciclo menstrual, como atividade imunitária, sono, percepção visual, olfativa e auditiva, entre outros. Também repercute no curso de várias patologias, como enxaqueca, epilepsia e asma, doenças dermatológicas e psiquiátricas. Considerar esses efeitos traz inúmeras conseqüências práticas, como a definição da fase folicilar como o melhor momento para cirurgias eletivas, o dimensionamento de medidas profiláticas ou a avaliação do uso e doses de medicamentos. Também abre novos caminhos para pesquisas clínicas e para o entendimento de processos relacionados ao ciclo, como a síndrome pré-menstrual e a dismenorréia, e para a abordagem de inúmeras condições patológicas da população feminina.


Subject(s)
Female , Adult , Humans , Dysmenorrhea , Luteal Phase , Menstrual Cycle , Premenstrual Syndrome/metabolism , Periodicity
15.
Femina ; 34(8): 533-536, ago. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-446519

ABSTRACT

O aborto espontâneo recorrente atinge de 1 a 3 porcento dos casais em idade fértil. Em quase metade dos casos, não é possível definir a etiologia. Já foram citados como responsáveis pelo aborto recorrente fatores anatômicos, hormonais, genéticos, infecciosos e ambientais. Os fatores imunológicos, tanto auto quanto alo-imunes têm aparecido com importância crescente na gênese das perdas de repetição. Além disso, a trombofilia adquirida e hereditária também surge na literatura como possível etiologia tratável para o aborto recorrente, embora o mecanismo de ação não seja completamente esclarecido. Discorreremos, neste texto, sobre estes possíveis fatores etiológicos para o aborto espontâneo recorrente.


Subject(s)
Female , Humans , Abortion, Spontaneous , Abortion, Spontaneous/etiology , Immunologic Factors , Thrombophilia
16.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 15(1): 47-53, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582244

ABSTRACT

O aborto é uma ocorrência frequente na vida reprodutiva dos casais. O aborto espontâneo recorrente caracteriza-se por três ou mais perdas espontâneas e sucessivas de gestações até vinte semanas, situação que ocorre em 1 a 2 das mulheres em idade reprodutiva. Vários são os fatores associados à sua etiologia: genéticos, anatômicos, hormonais, infecciosos, imunológicos e outros. Atualmente, os fatores imunológicos são os mais estudados e são os que apresentam melhores resultados no tratamento. Incluem os fatores auto-imunes, envolvendo as doenças do colágeno e os anticorpos antifosfolípides, e os fatores aloimunes, que envolvem a imunomodulação da gravidez para aceitação do enxerto fetal. Além disso, fatores de trombofilia hereditária têm sido cada vez mais associados ao aborto espontâneo recorrente. Contudo, mesmo com avanços no diagnóstico, muitos casos de aborto recorrente continuam sem causa esclarecida. Novos fatores ou associações daqueles já conhecidos podem influenciar o resultado gestacional. Fazemos, neste artigo, uma breve revisão, à luz da literatura atual, sobre os fatores associados ao aborto espontâneo recorrente.


Subject(s)
Humans , Female , Abortion, Spontaneous , Association , Immunity , Thrombophilia
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(12): 759-767, dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-429424

ABSTRACT

OBJETVOS: realizar revisão bibliográfica do impacto das técnicas de fertilizacão assistida e reproducão assistida (RA) na morbidade materna e perinatal. MÉTODOS: foram pesquisadas fontes bibliográficas pelo SCI e MEDLINE, com o intuito de identificar o maior número de estudos relacionados com os termos: fertilizacão in vitro, reproducão assistida, técnicas reprodutivas, combinadas com morbidade e com mortalidade materna, perinatal e neonatal. RESULTADOS: a literatura permite concluir que o maior problema de morbidade materna relaciona-se à ocorrência de maior número de gravidezes múltiplas, destacando-se em alguns estudos a maior freqüência de hipertensão induzida pela gravidez e diabetes gestacional. A ocorrência de maior número de gravidezes múltiplas aumenta consideravelmente as complicacões maternas, fetais e dos recém-nascidos. Recomenda-se um pré-natal diferenciado, de enfoque multidisciplinar para otimizar resultados. Há evidências de maior número de malformacões congênitas. Discutem-se as características especiais deste grupo de mulheres e das diferentes técnicas de RA, particularmente a ICSI, na etiologia dos defeitos congênitos, embora não existam diferencas claras entre os procedimentos. Algumas meta-análises recentes mostraram que o número de malformacões congênitas em criancas nascidas por ICSI é maior do que entre as nascidas espontaneamente, mas não mais freqüentes que as nascidas por outras técnicas de RA. Não existe consenso se este fato é decorrente do procedimento per se, da manipulacão dos gametas, da inducão da ovulacão ou do fato de que estes casais são inférteis e do tempo que levam para engravidar. Existem poucos estudos que avaliaram de modo consistente, sistemático e prolongado a evolucão perinatal de criancas nascidas mediante a utilizacão de embriões congelados. CONCLUSÕES: em relacão às malformacões fetais há, definitivamente, maior número entre as originadas de RA, que entre as criancas concebidas naturalmente, com RR de 1,4 a 2,0 (IC 95 por cento: 1,3-2,7). Não há tempo e registro suficientes para analisar os resultados originados de gravidezes com embriões congelados. Não é claro se os achados devem-se às características dos casais que se submetem a estes procedimentos, ou às peculiariedades de cada método. Muitos dos problemas relacionados à morbidade materna e perinatal devem-se ao significativo número de gravidezes múltiplas originadas de RA.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Humans , Fertilization in Vitro , Fetal Mortality , Infant Mortality , Maternal Mortality , Morbidity , Reproductive Techniques, Assisted
18.
São Paulo med. j ; 123(6): 286-288, Nov.-Dec. 2005.
Article in English | LILACS | ID: lil-420121

ABSTRACT

CONTEXTO: A gravidez e o puerpério aumentam os risco de eventos tromboembólicos, e estes riscos são maiores em mulheres portadoras de trombofilias. As mutações (FII) G20210A do gene da protrombina e a heterozigose da mutação do fator V de Leiden conferem risco moderado de trombose. A associação desses dois fatores é muito rara e o real risco de trombose é desconhecido. RELATO DE CASO: Descrevemos o caso de uma gestante portadora de ambos os fatores. Cinco anos antes da gestação, apresentou um episódio de trombose venosa associada ao uso de contraceptivos orais, e na sexta semana de gestação apresentou novo episódio. Foi tratada desde então com heparina de baixo peso molecular (nadroparina) até o parto. A gestação evoluiu sem nenhuma morbidade obstétrica significativa, e a paciente deu à luz um recém-nascido no termo, de parto cesariana. No puerpério, foi mantida nadroparina por seis semanas, e não ocorreram complicações. Mulheres portadoras de trombofilias e com antecedente de trombose devem ser mantidas em anticoagulação por toda a gestação e puerpério com heparina não-fracionada ou de baixo peso molecular. Recomenda-se a anticoagulação durante a gravidez pois não se conhece a magnitude real do risco de eventos tromboembólicos potencialmente fatais.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Factor V/genetics , Mutation , Pregnancy Complications, Hematologic/genetics , Prothrombin/genetics , Thromboembolism/genetics , Thrombophilia/genetics , Anticoagulants/therapeutic use , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Heparin/therapeutic use , Polymerase Chain Reaction , Risk Factors , Thromboembolism/drug therapy , Thrombophilia/complications , Thrombophilia/diagnosis
19.
Femina ; 33(9): 687-692, sept. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458511

ABSTRACT

A síndrome HELLP é uma grave complicação da pré-eclâmpsia, que leva a morbimortalidade materna e perinatal. Recentemente, foi proposta a administração de corticosteróides para melhorar os resultados maternos, tanto laboratoriais como clínicos. Pequenos ensaios clínicos randomizados avaliaram a administração de corticosteróides ante e pós-parto em mulheres com síndrome HELLP. O uso de corticosteróides pós-parto abrandou a doença materna, reduzindo a morbidade materna e acelerando a recuperação. Um ensaio clínico randomizado comparou a dexametasona com a betametasona para o tratamento pós-parto da síndrome HELLP, encontrando maior redução na pressão arterial e menor necessidade de readmissão no grupo da dexametasona. Entretanto, uma recente revisão sistemática (Biblioteca Cochrane) concluiu que as evidências ainda são insuficientes para determinar se a terapia adjuvante com corticosteróides reduz a morbimortalidade materna e perinatal na Síndrome HELLP. Embora seja recomendada a administração de corticosteróides no puerpério para melhorar o prognóstico materno, grandes estudos randomizados controlados são necessários para avaliar o efeito da corticoterapia ante e pós-natal sobre os resultados maternos. A terapia com corticóide tem custo relatvamente menor; se sua eficácia for comprovada para acelerar a recuperação materna no puerpério, poderá representar uma medida custo-efetiva para a síndrome HELLP


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adrenal Cortex Hormones , Postpartum Period , Pre-Eclampsia , Pregnancy Complications , HELLP Syndrome/diagnosis , HELLP Syndrome/epidemiology , HELLP Syndrome/physiopathology , HELLP Syndrome/therapy , Infant Mortality , Maternal Mortality
20.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(3): 144-147, maio-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-411186

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência destas algias na coluna vertebral, identificar sua localização e a associação entre idade, idade gestacional, acometimento nervoso e a presença de dor anterior à gravidez. MÉTODOS: A dor nas costas foi identificada através de estudo descritivo, no qual se realizaram entrevistas através de um questionário estruturado pelos autores a 203 gestantes, selecionadas em salas de espera de Unidades Básicas de Saúde da cidade de Paulínia (Estado de São Paulo), no momento em que chegavam para a assistência pré-natal, entre janeiro e dezembro de 2001. RESULTADOS: A prevalência de dor nas costas foi de 79,8 por cento, a região lombar foi referida por 80,8 por cento e a sacroilíaca por 49,1 por cento das gestantes. A dor foi mais freqüente entre as gestantes mais jovens. A prevalência de dor nas costas não aumentou com o avanço da idade gestacional. Os sintomas de acometimento nervoso foram relatados por 47,7 por cento das gestantes, sem relação com o local da dor na coluna vertebral. CONCLUSÃO: Cerca de 80 por cento das gestantes relataram dor na coluna vertebral em algum período da gravidez, sendo que os locais mais referidos foram as regiões lombar e/ou sacroilíaca. A dor foi mais freqüente entre as mulheres mais jovens. Metade das grávidas apresentou sintomas de acometimento nervoso.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Back Pain/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Age Distribution , Age Factors , Brazil/epidemiology , Gestational Age , Prevalence , Quality of Life , Surveys and Questionnaires
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL